“Sensações neurológicas não são consideradas drogas”, esclareceu a neurologista Aline Madeira em entrevista à Rádio 96 FM nesta quarta-feira (27). A médica explicou que as combinações musicais “binaurais” de I-doser, as chamadas drogas sonoras, são programas virtuais com ruídos pré-estabelecidos e determinados que alteram as ondas cerebrais.
“Hoje, essas drogas têm sido usadas com algumas alterações específicas de modificação, onde áreas do cérebro são ativadas promovendo alucinações. Mas, sensações neurológicas não são consideradas drogas. O I-doser, na verdade, não veio com o intuito de ser malefício”, afirmou.
A neurologista explicou que o que está sendo propagado na internet como uma ação similar a cocaína ou maconha, são, na verdade, áudios utilizados para tratar quadros depressivos e de ansiedade. “Se aplicado de forma errada, terão efeitos negativos. Do ponto de vista neurológico, não causa o que está sendo disseminado nas redes sociais”, garantiu a especialista.
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