Morre Michael Gambon, 2º ator a interpretar Dumbledore em ‘Harry Potter’

Michael Gambon, ator que interpretou o bruxo Alvo Dumbledore na franquia “Harry Potter”, morreu nesta quinta-feira (28) aos 82 anos. A família confirmou que Michael faleceu no hospital, tranquilamente.

“Estamos arrasados ​​em anunciar a perda de Sir Michael Gambon. Amado marido e pai, Michael morreu pacificamente no hospital com sua esposa Anne e seu filho Fergus ao lado de sua cama, após um ataque de pneumonia”, diz o comunicado divulgado pela agência de notícias PA Media.

Gambon foi o segundo ator a interpretar Dumbledore nos filmes de “Harry Potter”, assumindo o papel em 2004, depois da morte de Richard Harris. Ele atuou em seis dos oito filmes lançados pela franquia, até se aposentar em 2015. Desde 2018, Jude Law interpreta o diretor de Horgwarts em “Animais Fantásticos”

Carreira

Michael John Gambon nasceu em 1940, na capital da Irlanda, Dublin, mas a família se mudou para Camden Town, em Londres, quando ele tinha seis anos. Em entrevista ao jornal “The Herald” em 2004, ele disse que sembro soube que se tornaria um ator.

Gambon começou sua carreia no teatro, no início dos anos 1960. Já na televisão, interpretou o protagonista em “The Singing Detective”, de 1986. No programa, ele interpretava um escritor que sofria de Artrite psoriática, uma grave doença que afeta a pele e as articulações. O personagem usa a criação literária como forma de escapar da dor. O papel atraiu as atenções para Michael e lhe rendeu a premiação British Academy Film Awards (BAFTA), que recebeu outras três vezes.

Michael Gambon conquistou também três prêmios Olivier e dois prêmios Screen Actors Guild Awards – por “O Discurso do Rei” de 2001 e “Gosford Park”, de 2002. O ator foi nomeado Comandante do Império Britânico em 1992 e cavaleiro em 1998, algo que ele chamou de “um belo presente”, embora nunca tenha usado o título de “Sir”.

Gambon se aposentou dos palcos em 2015 após sofrer problemas de memória de longo prazo, mas continuou atuando na tela até 2019. Ele disse a um entrevistador em 2002 que seu trabalho o fez se sentir “o homem mais sortudo do mundo”. Ele se casou com Anne Miller, em 1962, com quem teve um filho. Embora nunca tenham se divorciado, anos depois ele também teve outra companheira, a cenógrafa Philippa Hart, 25 anos mais nova, com quem teve dois filhos.

Com informações do G1

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