De sal, à moda ou de doce. Assada ou frita. Com café ou com refrigerante. Não restam dúvidas que a pamonha é uma das comidas mais famosas da cozinha goiana. A pamonha agora se torna patrimônio cultural imaterial de Goiás. A lei foi sancionada, nesta terça-feira (20), pelo governador Ronaldo Caiado (UB).
De autoria do deputado estadual Coronel Adailton (PRTB), o projeto foi apresentado em abril do ano passado. Na justificativa, Adailton afirma que a receita tem origem indígena e hoje faz parte da memória coletiva goiana. “O ato de comer, como já provaram os antropólogos, possui uma importante significação social. Reforça os laços em comum e auxilia a preservar a memória coletiva transmitida de pai para filho”, escreveu.
Segundo a Junta Comercial de Goiás (Juceg), existem cerca de 796 pamonharias em Anápolis. No estado, somam, ao todo, 11 mil pamonharias. Só em Goiânia, cerca de 3,1 mil lugares vendem a iguaria. Já em Aparecida de Goiânia, estão registrados 827 estabelecimentos.
Além das pamonhas, os pit dogs, jantinhas e a Chica Doida também já foram reconhecidos como patrimônio cultural imaterial de Goiás.
De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o patrimônio imaterial são práticas e costumas passadas de geração para geração, que é constantemente recriado pelas comunidades e grupos em função de seu ambiente, interação com a natureza e história.