Resenha: “Mamonas Assassinas: o filme” chega aos cinemas esta semana, vale a pena assistir?

“Mamonas Assassinas: o filme” narra a formação e a ascensão do quinteto que marcou toda uma geração com seu estilo único e irreverente. Em 8 meses de fama, Dinho, Sérgio, Samuel, Julio e Bento cativaram o Brasil e o exterior, antes do trágico acidente que encerrou suas vidas, em 1996.

O filme da Imagem Filmes e Total Entertainment é dirigido por Edson Spinello, com produção de Walkiria Barbosa, Marcos Didonet e Vilma Lustosa. O longa será lançado nos cinemas pouco depois do natal, no dia 28 de dezembro. Apesar disto, a imprensa especializada já teve acesso ao filme em sessões de cabine como a realizada em Anápolis na última quarta-feira (20) pelo Cine Prime.

“Brasília Amarela” instalada em frente ao Cine Prime em Anápolis, em alusão à música “Pelados em Santos” (Foto: Reprodução / Imagens cedidas à 96FM)

No filme, o vocalista Dinho é interpretado por Ruy Brissac, que já fez o papel do cantor no musical sobre a banda. O quinteto conta ainda com Beto Hinoto, interpretando seu tio Bento, guitarrista da banda; Rhener Freitas interpreta o baterista Sérgio Reoli; Adriano Tunes faz o baixista Samuel Reoli; e Robson Lima interpreta Júlio Rasec, responsável por teclado, percussão e vocais na banda. O roteiro é assinado por Carlos Lombardi.

Vale a pena assistir?

Resposta curta: sim.

A excelente fotografia e os cenários nostálgicos transportam o telespectador direto para 1994, quando os membros da então chamada banda Utopia conhecem Dinho. Cheios de carisma, sonhos e sem nenhum tostão no bolso, os amigos fazem de tudo para gravar o primeiro álbum da banda, inspirado em Legião Urbana. Só depois o quinteto descobre por acaso o estilo irreverente e cômico que mudaria suas vidas para sempre, arremessando os cinco em um sucesso nunca antes imaginado.

Com um ritmo acelerado e cheio de emoção, o divertidíssimo filme é uma metáfora para a breve e explosiva carreira dos “Mamonas Assassinas”. Tantos eventos em tão pouco podem ser um desafio para o telespectador, as cenas são rápidas e momentos importantes podem ser perdidos em uma saidinha para o banheiro. O melhor é ficar colado na telona do início ao fim.

São explorados também diversos aspectos da vida dos músicos, como relações românticas e com a família. Mas é um erro esperar que o filme traga detalhes biográficos aprofundados, trata-se de um retrato dos momentos mais essenciais da banda e seus membros que cumpre uma dupla função: despertar a lembrança das gerações marcadas pelos Mamonas e apresentar a obra e o legado de uma referência nacional aos mais jovens.

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