Deolane

Após ser presa por suspeita de lavagem de dinheiro, Deolane escreve carta para seguidores

A advogada e influencer digital Deolane Bezerra foi presa na manhã desta quarta-feira (4), em Recife, por suspeita de envolvimento em uma organização criminosa que lavava dinheiro vindo de jogos ilegais. A prisão foi realizada pela Polícia Civil de Pernambuco.

Deolane foi levada ao Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri) após a operação autorizada pela 12ª Vara Criminal de Recife. A ação incluiu, além da prisão, o sequestro de bens da influenciadora, com valor que pode ultrapassar os R$ 2 bilhões.

A operação resultou na apreensão de carros de luxo, imóveis, aeronaves, embarcações e ativos financeiros. Deolane, que também atua como empresária, DJ e advogada, é conhecida por exibir uma vida de luxo nas redes sociais.

Além dela, outros 18 mandados de prisão foram expedidos, incluindo um contra sua mãe, Solange Bezerra.

Carta aberta: “Grande injustiça”

Poucas horas após a prisão, uma carta aberta foi postada no perfil de Deolane no Instagram, onde a influencer tem mais de 20 milhões de seguidores. Confira:

“Hoje não teve boa tarde, Brasil. Mas estou passando aqui para tranquilizá-los, e afirmar mais uma vez que estou sofrendo uma grande injustiça. É notório o preconceito e a perseguição contra a minha pessoa e a minha família. Mas isso tudo servirá para provar mais uma vez para todos vocês que não pratico e nunca pratiquei crimes.

Confesso a vocês que estou destruída ao ver minha mãe passando por tamanha humilhação. Eu passaria 1 ano, 10, 20 ou mais para provar a minha inocência, mas com ela não! Peço orações para todos vocês, obrigada pelo carinho….

Já, já tô aqui de novo…

Exquece que a mãe tá enjaulada (Só para descontrair), e lembrando que todos os impostos estão PAGOS”

Outros investigados

A operação também cumpriu 24 ordens de busca e apreensão em várias cidades, incluindo Recife, Campina Grande, Barueri (SP), Cascavel e Curitiba (PR), além de Goiânia (GO). Entre os alvos, estaria o CEO da empresa de apostas Esporte da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, cujos endereços foram revistados, resultando na apreensão de joias e dinheiro.

A sede de outra casa de apostas, Vai de Bet, também foi revistada em Recife, onde um helicóptero foi apreendido.

Passaportes e armas de fogo dos investigados estão sendo confiscados, conforme determinação judicial. A operação mobilizou 170 agentes de diferentes organizações e países, com apoio da Interpol.

Os motivos que levaram a investigação a cruzar fronteiras internacionais permanecem em sigilo.

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